Refletindo com Autonomia: "A história de um Brasil negro".

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"A história de um Brasil negro".

"A comunidade quilombola de Santana está localizada no interior do Estado do Rio de Janeiro, a 144 km da capital. Em janeiro de 2006 viviam na comunidade 23 famílias.

Santana recebeu seu nome da Capela Sant´Ana, construída em 1867 pelos antigos escravos que viviam na Fazenda do Barão do Cajuru. Até hoje ainda é possível ver nos fundos da capela o túmulo do Barão."

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Um pouco de mim...

*Sou professora, educadora, multiplicadora, facilitadora, formadora e outras coisinhas mais...

- Que sei eu!? Boa pergunta...

*A nomenclatura dada ao que se faz não é importante. O que importa é o que se faz com isso tudo. Faz-se de um tudo ou quase tudo, de tudo um pouco e no fim de tudo, esse tudo é quase nada.

E assim tem sido, sempre...

*Estudei na Faculdade de Letras da UFRJ, quando ela ainda funcionava na Av. Chile-Centro-RJ. Dá pra imaginar o que é estudar Latim Clássico e Grego Genérico? Assim foi!

Na época, conheci e fui aluna de José Carlos de Azeredo,
a quem, aqui, presto minha homenagem.
Com suas aulas, aprendi que o estudo da língua vai além das regras gramaticais. Perpassa pela reflexão e pelo conhecimento.

*Estudei Pedagogia na Faculdade de Educação da UFRJ que fica (ou ficava) na Praia Vermelha (ao lado do Pinel).

...Idos tempos!

*Estudei Inglês e Espanhol na Universidade Estácio de Sá - RJ.
*Estudei (in loco) Informática Educativa ministrada na UFAL – Maceió, há alguns anos atrás. E, de lá para cá, tenho investido bastante no campo das Mídias Educacionais.

*Estudei, na UERJ, Informática Educativa através do Consórcio CEDERJ/CECIERJ.

Sua aplicabilidade é inacreditável.

*Atualmente, quem sou eu?!

R¹.: Sou professora, de fato, de Língua Portuguesa e fui Orientadora Tecnológica, por direito, na Rede Estadual do Rio de Janeiro .

R².: Fui responsável pela parte de Informática Educativa da E. M. Mª Helena Rafael D´ELIAS no Município de Quatis - RJ, onde também e principalmente leciono Língua Portuguesa.

R³.:Fiz parte do grupo GESTAR II - MEC/UnB e compartilhei com os colegas de área e de profissão, os novos rumos de aquisição do conhecimento que já estão batendo à nossa porta.

R³.: Atualmente, faço parte do Programa Autonomia promovido pela Rede Estadual de Ensino, idealizado pela Fundação Roberto Marinho, cujo objetivo é diminuir a distoção série x idade que tanto preocupa os profissionais da Educação Pública.

E, assim, vamos tentando contribuir aqui e ali para a evoluçaõ e o progresso da população.

*Bom demais!

Tecendo a manhã

...
Um galo sozinho não tece a manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outros; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre outros galos.
2
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo em tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(João Cabral de Melo Neto)

O poeta usa o recurso de deixar subentendido um termo e com isso trabalha a poesia de forma econômica. Porém apresenta uma teia que insinua a união fazendo a força.
" De um (galo) que apanhe esse grito que ele (lança) e o lance a outro."
A repetição de consoantes cria um belo efeito sonoro: "tenda", "todos", "toldo", "tecido".
A melodia pode ser resultante da harmonia conseguida com a união promovida para se conseguir um novo amanhecer.

Refletindo sobre o tecido proposto pelo poeta, percebi-me incluida em um processo em que sozinha é impossivel tecer um amanhã.
É necessário que estejamos juntos, integrados, de mãos dadas, tricotando um novo amanhecer no que diz respeito à educação.